sexta-feira, 13 de junho de 2008

Festas Populares

Vivas as festas populares e as sardinhas... para isto tem o pais dinheiro eheheh
Aqui ficam algumas musicas e algumas quadras que podem, ou não, trabalhar com os vossos meninos!

Lisboa já tem sol mas cheira a lua,
Quando nasce a madrugada sorrateira
E o primeiro eléctrico da rua
Faz coro c'oa chinela da Ribeira.
Se chove, cheira a terra prometida,
Procissões têm cheiro a rosmaninho.
Na tasca da viela mais escondida,
Cheira a iscas (com elas) e a vinho.

Um craveiro numa água furtada,
Cheira bem, cheira a Lisboa!
Uma rosa a florir na tapada,
Cheira bem, cheira a Lisboa!
A fragata que se ergue na proa,
A varina que teima em passar,
Cheiram bem porque são de Lisboa,
Lisboa tem cheiro de flores e de mar!


Lisboa cheira aos cafés do Rossio,
E o fado cheira sempre a solidão,
Cheira a castanha assada, se está frio,
Cheira a fruta madura, quando é Verão.
Nos lábios tem o cheiro dum sorriso,
Manjerico tem o cheiro de cantigas,
E os rapazes perdem o juízo
Quando lhes dá o cheiro a raparigas.

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Lá vai Lisboa
Com a saia cor do mar
E todo o bairro é um noivo
Que com ela vai casar.
Lá vai Lisboa
Com seu arquinho e balão
Com cantiguinhas na boca
E amor no coração.

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Ai chega, chega, chega a minha agulha
Afasta, afasta, afasta, afasta o meu dedal
Brejeira não sejas trafulha
Ò linda vem cozer o avental (Ó paizinho que eu não consigo)
Ai chega, chega, chega a minha agulha
Afasta, afasta, afasta, afasta o meu dedal
Brejeira não sejas trafulha, ai não
És a mais bela fresca agulha em Portugal

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Santo António já se acabou
E o S.Pedro está-se a acabar
S.João, S.João, S.João,
Dá cá um balão para eu brincar.

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Ó-i-ó-ai, fui comprar um manjerico
Ó-i-ó-ai,fui daqui pr'ó bailarico
Eu tenho uma gaiata aqui dependurada
Que tem mesmo a lata lá da namorada

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Lisboa, gaiata, de chinela no péLisboa,
travessa, que linda que ela é!
Lisboa, bailarina, que bailas a cantar
Sereia pequenina que nos guarda pelo mar
Lisboa, vem pra rua
que o Santo Antônio é teu
São Pedro deu-te a lua
e o mundo escureceu
Comprei-te um manjerico
e trago-te um balão
Em casa é que eu não fico
ó meu rico São João
Lisboa faz surgir, ai, que milagre é aquele?
Cantigas a florir
num cravo de papel
Nos arcos enfeitados
poisaram as estrelas
E há anjos debruçados
nos telhados das vielas

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