sábado, 29 de dezembro de 2007
terça-feira, 20 de novembro de 2007
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Diário de Exercício 1

Logo agora que estava a ficar mais motivada para fazer exercício todas as quartas, então não é que vou dar um jeito estúpido às costas e mal ando??? Ora bolas só comigo!!!!
Encontrei uma coisa gira que ilustra a minha figura a correr!!! E esta é só para ti amor eheheh.. um pinguin!!! :)
sábado, 20 de outubro de 2007
As Cem linguagens

A criança é feita de cem.
A criança tem cem mãos,
cem pensamentos,
cem modos de pensar,
de jogar e de falar.
Cem, sempre cem modos de escutar as maravilhas de amar.
Cem alegrias para cantar e compreender.
Cem mundos para descobrir.
Cem mundos para inventar.
Cem mundos para sonhar.
A criança tem cem linguagens
(e depois, cem, cem, cem),
Mas roubaram-lhe noventa e nove.
A escola e a cultura separam-lhe a cabeça do corpo.
Dizem-lhe: de pensar sem as mãos,
de fazer sem a cabeça,
de escutar e de não falar,
de compreender sem alegrias,
de amar e maravilhar-se
só na Páscoa e no Natal.
Dizem-lhe: de descobrir o mundo que já existe
e de cem, roubaram-lhe noventa e nove.
Dizem-lhe: que o jogo e o trabalho,
a realidade e a fantasia,
a ciência e a imaginação,
o céu e a terra,
a razão e o sonho,
são coisas que não estão juntas.
Dizem-lhe: que as cem não existem.
A criança diz: ao contrário, as cem existem.
Loris Malaguzzi
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
O coelhinho Branco

Era uma vez, um coelhinho branco que vivia na sua toca muito confortável.
Estava a fazer o seu almoço e decidiu ir colher umas couvitas na sua horta. Porém, quando voltou para casa, a porta estava fechada. Estava a empurrar a porta quando ouviu de lá de dentro...
- Quem é? Quem está aí?
- Eu sou o coelhinho branco. Fui à horta buscar uma couve para fazer um caldinho...
- E eu sou a cabra cabrês, que te salto em cima e te faço em três!
O coelhinho ficou muito assustado e foi pedir ajuda aos amigos.
Encontrou o boi, o cão e o galo mas nenhum ousou enfrentar a cabra cabrês.
Uma formiga que passava perguntou ao coelhinho branco:
- Porque estás tão triste?
- Fui à horta buscar uma couve para fazer um caldinho... e quando voltei a casa, não pude entrar, estava lá a cabra cabrês que disse: eu sou a cabra cabrês, que te salto em cima e te faço em três!
- O quê? eu vou ajudar-te!
E lá foram até à casa do coelhinho branco... Bateram à porta e:
- Quem é? Quem está aí?
- Eu sou o coelhinho branco. Fui à horta buscar uma couve para fazer um caldinho...
- E eu sou a cabra cabrês, que te salto em cima e te faço em três!
A formiga ficou muito irritada!
- E eu sou a formiga rabiga, que te salto em cima e te furo a barriga!
Depois, entrou pela fechadura e passados uns minutos a cabra cabrês saiu a correr, com o medo que teve da corajosa formiga! E o coelhinho branco pode voltar para a sua casinha...
** Esta é sem dúvida a minha história infantil preferida, e ainda não consegui encontrar este livro à venda... é a história da minha infância, e continua a ser a história que mais gosto de contar em estágios...
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
A Borboleta

Era uma vez uma menina
Tão cheiinha de calor
Abanava um abaninho
Como se fosse uma flor * ** ***
Como se fosse uma flor
Uma rosa ou uma violeta
E em volta dela voasse
Feliz uma borboleta * ** ***
E veio a mãe veio o pai
E disseram: Filha minha!
Não te canses a abanar
Ligamos a ventoinha! * ** **
Veio o avô veio a avó
Com um ar consternado:
Não te canses a abanar
Pomos o ar condicionado! * ** ***
Param as mãos da menina
Uma rosa ou uma violeta
E em suas mãos pequeninas
Adormece a borboleta. * **
Matilde Rosa Araújo
In As fadas verdes
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
Esconde esse sorriso

Por sinal
Essa esfera que me tentava sem me olhar
Nada mais era do que um som que me levava a tentar
Fugir de ti
Sair de ti
Uma vez mais
Sem saber porquê desisti p'ra te dizer
Nada mais, quero mais
Se não for assim
Esconde esse sorriso que me faz querer matar por mais
Mais mais, quero mais
Mais mais
Por isso esconde esse sorriso que me faz querer matar por mais
Só assim dá para mim conseguir que não doa mais
Que me deixes ir
Que me libertes de ti
Que não me faças sentir
E eu não quero cair, não me posso entregar
Sem que percebas que não me podes julgar
E eu quero tentar poder acreditar que o aperto cá dentro um dia vai acabar
O monstro em mim não irá socumbir
Não desfalece por não conseguir que olhes p'ra mim que me faças existir
Por isso esconde esse sorriso que me faz querer matar por mais
Mais mais quero mais
Mais mais
Por isso esconde esse sorriso que me faz querer matar por mais
Mais mais quero mais
Mais mais
Por isso esconde esse sorriso que me faz querer matar por mais
(Pedro Khima - Esfera)
quinta-feira, 2 de agosto de 2007
Spider Pig :)
Porque sou fã dos simpsons desde pequena... e porque gosto de Crianças... O Homer, não pára de me surpreender :)
quarta-feira, 6 de junho de 2007
*** As fadas ***

Tocar
A Lua está lá no céu
Quem é que a vai tocar?
São duas mãos pequeninas
Que não se podem queimar
E as estrelas lá no céu
Quem é que as vai tocar?
São duas mãos com anéis
De brilhantes a brilhar
E os pássaros lá no céu
Quem é que os vai tocar?
Pássaros em liberdade
Pássaros em liberdade
Ninguém os deve buscar.
Matilde Rosa Araújo
in As Fadas Verdes, Editora Civilização, Porto, 1994.
terça-feira, 5 de junho de 2007
"Um Gato chamado Gatinho"


Recebi recentemente um livro muito lindo, que recomendo vivamente a todos aqueles, que, tal como eu têm uma forte paixão por o animal mais lindo do planeta... os gatos... o livro chama-se "Um gato chamado Gatinho" e é da autoria de Ferreira Gullar...
Decidi deixar aqui um poema do livro que acho que é simplesmente fofo... LOL
O ron-ron do gatinho
O gato é uma maquininha
que a natureza inventou;
tem pelo, bigode, unhas
e dentro tem um motor.
Mas um motor diferente
desses que tem nos bonecos
porque o motor do gato
não é um motor elécftrico.
É um motor afectivo
que bate em seu coração
por isso ele faz ron-ron
para msotrar gratidão.
No passado se dizia
que esse ron-ron tão doce
era causa de alegria
pra quem sofria de tosse.
Tudo bobagem, despeito,
calunias, contra o bichinho;
esse ron-ron em seu peito
não é doença, é carinho....
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